WestRock paper and packaging is a giant company of sort – with a revenue of more than 14 billion USD, the company has been exhibiting good financial health in recent years. For WestRock, business sustainability is much more than a financial goal, reason why the company is constantly working with its supply chain, customers and communities located on the company’s factory site. We interviewed Cynthia Wolgien, WestRock Corporate Communications and Social Responsibility Manager in Brazil about the company’s community programs and vision for the future.

“Learning with the Tree” is a project which trains public school teachers with UN Agenda themes

(Versão em português abaixo – Portuguese version below)

– Tell us a bit about WestRock’s involvement in sustainability projects.

I have been working in the area of external communication and social responsibility for six years and at WestRock the two areas are closely linked. Sustainability has always been in our practices and, as the world has progressed, the company has evolved with it. In recent years, it started to work more thoroughly with the various dimensions of sustainability and this year will be the first to launch a sustainability report, aligned with the global report that the company launched last year. In Brazil, our company is privately held and has no obligation to file a sustainability report on investor standards. So we have the freedom to speak to other stakeholders, communities and clients in our report. What guides our work are the three pillars we call PPP: People, Planet and Performance.

– What are the regions of the country where your CSR programs are concentrated?

The vast majority of CSR actions are around the company’s units in Brazil, more specifically in Santa Catarina and Paraná Southern states, where we have our forests. With these communities we take special care, we run surveys and studies so that our social projects impact where they are needed most. But throughout the country we have at least 18 voluntary initiatives.

– Could you name one project of major relevance?

This year we are working with communities’ needs in a deep and smart way, in order to understand their needs and to know how they fit into what the company believes before implementing programs. One of the initiatives is “Learning with the Tree Project”, which is in its 23rd edition and trains public school teachers with themes that have always been related to the UN agenda. Two years ago, we launched the program with the 17 sustainable development goals, to present them more generally. Last year, we worked on goal 15 and land life, and this year we talked about water, goal 6. Approximately 200 teachers are trained each year, many of them coming from poor municipalities, without access to didactic material to implement the projects. So the company provides not only content, but also promotes debate and donates the material to the schools. Our goal is to reach out to children so they grow more aware and environmentally responsible. It is long-term, and they take this knowledge home, being agents of transformation and questioning.

– How can sustainability be good business?

Within the PPP philosophy, all these actions will give sustainability to the business over time. Performance is the financial health that, globally, is aimed at the investor. In Brazil, we think of performance as a profitable business that is sustainable to pay suppliers and reinvest in what we believe in. Our commitment goes beyond our operations – we have a code of conduct for suppliers to meet the goals of integrity, employee well-being and safety.

– What is your vision of corporate social responsibility within the company?

Our desire is to continue to be one of the companies that innovates and brings solutions to the customer but thinking from the forest point of view, passing through the paper mill and arriving in cardboard, which is our biggest business. We want to innovate in a responsible and committed way, in order to to minimize impact. In addition, we seek to involve employees, suppliers, customers and communities, to work always in a more holistic sustainability way.

Horyou, the social network for social good, supports social innovative initiatives that help the world to reach the UN Sustainable Development Goals. Horyou is the organizer of SIGEF, The Social Innovation and Global Ethics Forum. Be the Change, be Horyou!

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Entrevista em português

Responsabilidade social corporativa define a sustentabilidade nos negócios

Professores participantes do Projeto Aprendendo com a Árvore (PACA)

A empresa de papel e embalagens WestRock é uma gigante em seu mercado – com mais de 14 bilhões de faturamento global, a companhia vem apresentando boa saúde financeira nos últimos anos. A sustentabilidade nos negócios está intimamente ligada à preocupação com a sua cadeia de fornecedores, clientes e comunidades nos entornos das fábricas da empresa. Entrevistamos Cynthia Wolgien, gerente de Comunicação Corporativa e Responsabilidade Social da WestRock no Brasil, que fala sobre os programas comunitários da companhia e sua visão de futuro.

– Conte um pouco sobre o envolvimento da WestRock com projetos de sustentabilidade.

Trabalho há seis anos à frente da área de comunicação externa e responsabilidade social e na WestRock as duas áreas estão intimamente ligadas. A sustentabilidade sempre esteve nas nossas práticas e, à medida que o mundo foi avançando, a empresa foi evoluindo com elas. Nos últimos anos passou a pensar de maneira mais centralizada nas diversas dimensões da sustentabilidade e esse ano será o primeiro que lançará relatório de sustentabilidade, alinhado com relatório global que a empresa lançou no ano passado. No Brasil, nossas empresa é de capital fechado e não tem obrigação de lançar relatório de sustentabilidade nos padrões para investidores. Por isso temos a liberdade de falar para outros stakeholders, comunidades, clientes, sem o viés da obrigação. O que norteia o nosso trabalho são os três pilares que chamamos de PPP: Pessoas, Planeta e Performance.

– Quais são as regiões do País onde estão concentrados os programas de RSC?

A grande maioria das ações de RSC estão no entorno das unidades da empresa no Brasil, mais especificamente em Santa Catarina e Paraná, onde temos nossas florestas. Com essas comunidades temos um cuidado especial, fazemos levantamentos e estudos para que nossos projetos sociais tenham impacto onde elas mais precisam. Mas em todo o país temos pelo menos 18 iniciativas voluntárias.

– Você poderia citar um dos projetos de maior relevância na área de sustentabilidade?

Esse ano estamos trabalhando com as necessidades das comunidades de maneira profunda e de forma inteligente, para entender seus anseios e saber como eles se encaixam com o que a empresa acredita antes de implementar programas. Uma das iniciativas é o Projeto Aprendendo com a Árvore (PACA), que está em sua 23a edição e capacita professores da rede pública com temas que sempre estiveram relacionadas com a agenda da ONU. Há dois dois anos, fizemos o lançamento do programa com os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável, para apresentá-los de maneira mais geral. No ano passado, trabalhou vida terrestre, objetivo 15, e esse ano falou da água, objetivo 6. No total, aproximadamente 200 professores são capacitados por ano, muitos deles provenientes de municípios carentes, sem acesso a material didático para implementar os projetos. Então a empresa providencia não só o conteúdo, mas promove o debate e doa o material para implementação do projeto na escola. Nosso objetivo é chegar às crianças, para que elas cresçam mais conscientes e ambientalmente responsáveis. É longo prazo, e que levem esse conhecimento para casa, sendo agentes de transformação e questionamento.

– Por que a sustentabilidade pode ser um bom negócio?

Dentro da filosofia do PPP, todas essas ações darão sustentabilidade ao negócio ao longo do tempo. A performance é a saúde financeira que, globalmente, é voltada ao investidor. No Brasil, pensamos performance como ter um negócio rentável que seja sustentável para pagar fornecedores e reinvestir no que acredita. Nosso compromisso vai além das nossas operações – temos um código de conduta para fornecedores para que eles cumpram metas de integridade, bem-estar dos funcionários e segurança.

– Qual é a sua visão de futuro para a responsabilidade social corporativa na empresa?

Nosso desejo é continuar sendo uma das empresas que mais inova e traz soluções para o cliente mas pensando desde o ponto de vista da floresta, passando pela fábrica de papel e chegando no papelão ondulado, que é nosso maior negócio. Queremos inovar de maneira responsável e comprometida, para minimizar impactos. Além disso, buscamos envolver funcionários, fornecedores, clientes e comunidades, para trabalhar sempre com esse viés de sustentabilidade mais holístico.

Horyou apoia as iniciativas de inovação social que ajudam o mundo a alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, e é organizadora do SIGEF, o Fórum de Inovação Social e Ética Global. Seja a mudança, seja Horyou!

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